terça-feira, 27 de julho de 2010

Notícias sobre o Cineclube

Avisamos que nesta semana não haverá sessão do Cineclube Nós do Morro.
Retornamos com a nossa programação no dia 5 de agosto, com o início do III Ciclo de Cinema.

As inscrições para o III Ciclo de Cinema estarão abertas a partir do dia 2 de agosto na secertaria do Nós do Morro.

Neste 3º ciclo estudaremos os chamados Novos Cinemas que surgiram a partir da segunda metade do século XX em diferentes países: a Nouvelle Vague francesa, o Cinema Novo brasileiro e a Nova Hollywood, fênomeno do cinema norte-americano da década de 70.

Lembrando que o Ciclo é gratuito, e as sessões seguidas de debate acontecem toda quinta-feira, sempre às 19h.

LOCAL: Casarão do Nós do Morro - Rua Doutor Olinto de Magalhães, 54, Vidigal

sexta-feira, 23 de julho de 2010

"5 x Favela" vence 7 x em Paulínia

O longa "5 x Favela - Agora por nós mesmos", produzido por Cacá Diegues e dirigido por Manaira Carneiro, Wagner Novais, Rodrigo Felha, Cacau Amaral, Luciano Vidigal, Cadu Barcellos e Luciana Bezerra foi o mais premiado na noite de encerramento do Festival de Paulínia nesta quinta-feira, 22/07.

O longa levou sete prêmios:
Melhor longa de ficção - Júri oficial e Júri popular
Ator coadjuvante: Márcio Vitor, episódio "Acende a luz"
Atriz coadjuvante: Dila Guerra, episódio "Acende a luz"
Roteiro
Montagem
Trilha sonora

Parabéns a todos que construíram esse belo filme!

O longa será exibido em sessão hors-concours no 38º Festival de Gramado, e estréia nos cinemas em agosto!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Cineclube nesta quinta: II Circuito Tela Verde

Nesta quinta-feira teremos uma sessão especial com a exibição de curtas-metragens sócio-ambientais cedidos pelo Ministério do Meio Ambiente.
A sessão integra o Circuito Tela Verde - 2ª Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente.
Após a sessão, realizaremos um debate sobre os filmes.


QUINTA-FEIRA, 22 DE JULHO, ÀS 19H
SESSÃO ESPECIAL DE FÉRIAS
Com distribuição de pipoca!
Após o debate, confraternização com DJ!

Local: Casarão do Nós do Morro
Rua Doutor Olinto de Magalhães, 54, Vidigal

ENTRADA GRATUITA

segunda-feira, 19 de julho de 2010

NOTÍCIA DO "5 X FAVELAS - AGORA POR NÓS MESMOS Primeiro festival Nacional

Viagem Cinematográfica a Paulínia – Luciana Bezerra

Sempre pensei que para um bom filme é preciso primeiramente ter uma boa idéia. Não que isso seja uma garantia para um bom filme, boas idéias também podem se transformar em um mau filme, mas uma idéia ruim, dificilmente se transforme em qualquer coisa.
No caso do “5x favela – agora por nós mesmos” acho que a idéia tida pelo Cacá, e transmitida a nós, nos proporcionou uma enxurrada de idéias dentro da temática proposta, e as boas idéias evoluíram para um bom filme. Percebemos isso porque o público participa e reage a ele como aconteceu em Paulínia, 3º ano do festival.
Saímos do Vidigal (Eu, Roberta e Cintia) sob forte chuva o que deixou meu marido apreensivo. Não acreditava que embarcaríamos no horário previsto, devido ao mal tempo, mas o vôo decolou sem problemas ou atrasos. Em Campinas estava sol, mas fazendo muito frio. Durante os quarenta minutos feitos de micro ônibus entre o hotel que nos hospedava até o pólo cinematográfico, estava nervosa e temia o público. Com um pouco de atraso chegamos ao Teatro Municipal de Paulínia para a primeira sessão do filme em um festival Brasileiro. Esperamos acabar o curta que antecedia o “5x” na noite (uma pena, gostaria de tê-lo visto) e entramos pela porta lateral. Percebi de cara que o teatro era muito grande, mas só pude ver de verdade e me espantar o quão grande era, já em cima do palco para apresentação da equipe e elenco. Subimos ao palco apresentados pelo Seu Carlos Diegues que rendeu elogios aos atores, a cada diretor e como é um galanteador inveterado me nomeou rainha e Cíntia Rosa e Roberta Rodrigues como as mulheres mais bonitas do Brasil. E estávamos lá, todos em cima do palco. Pude perceber ao olhar devagarzinho para cima o quanto estava cheio aquele cinema. Curtimos esse momento ali no palco. Os representantes do elenco, os diretores, parte da equipe, todos nos integramos à platéia que ao apagar das luzes se entregou ao filme e fez desta sessão inesquecível.
É muito importante o quanto o processo de um filme é de crescimento gradativo. Da idéia ao roteiro, do roteiro as imagens, das imagens a montagem, a finalização, e até ali você exerce sua função de autor, mas a última etapa é aquela que você nada mais pode fazer a não ser torcer que sua obra tenha identificação com o público para que este possa adotá-lo ou não. Nós os pais zelosos nos sentamos nas cadeiras e prestamos todos certamente muito mais atenção nos ruídos do cinema do que no que se passava na tela. E tivemos um bonito espetáculo. Um público que reagiu, torceu, chorou, teve raiva, exprimiu sensações. Pra Muita emoção. Ainda por cima a sorte de poder ouvir todos os comentários, como o filme se apresenta para cada um, os vários filmes que ele é capaz de ser na cabeça de cada pessoa ali naquela noite. E com isso o quanto você aprende sobre ele, sobre a vida e sobre cinema.
Ao término da sessão todos muito animados para ouvir as impressões do público. Que foram de animação e incentivo.
Bom também foi ouvir de pessoas que admiro muito o trabalho como: Sérgio Machado (Cidade baixa, três histórias da Bahia – também longa de episódios e Quincas berro d’água) que me acompanha desde meus primeiros trabalhos como atriz e diretora e poder falar também de evolução artística.
Claro que como eu sou dramática, não pude deixar de sofrer enquanto vi o foco ir embora muitas vezes durante o filme. Tendo se agravado no final.
Mas ele superou os problemas técnicos, que foram apontados em uma ou duas matérias. E estreou feliz em sua primeira sessão competitiva.
Difícil dormir depois disso tudo. Jantar, mais papo, risos, pilha, comemorações, vinho e quando deixei o corpo relaxar foi imediato, dormi.
Vamos aprendendo um pouco mais a cada dia.
Mas ainda tínhamos pela frente um dia de coletiva para imprensa, seminário de roteiro e uma volta para casa tarde da noite.
E isso é só o começo!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Encerramento do Ciclo II nesta quinta-feira

Hoje encerraremos o Ciclo II: Primeiros Movimentos com exibição de "O Bruto", melodrama do mestre Luis Buñuel de 1953.

As aulas do grupo Nós do Morro entram em recesso nesta sexta-feira, dia 16/07, mas o Cineclube continua normalmente nas próximas quintas-feiras de julho (aguarde a programação).

E no dia 5 de agosto iniciaremos o Ciclo III: Os Novos Cinemas, onde estudaremos a Nouvelle Vague, o Cinema Novo e a Nova Hollywood.
NÃO PERCA!


O BRUTO
Direção: Luis Buñuel. México, 1953. 81 min.
SINOPSE: Os habitantes de um bairro miserável que está prestes a ser demolido, se revoltam contra a situação. O proprietário dos terrenos locais envia um homem de sua confiança, Pedro, para acabar com o problema. Pedro, acidentalmente, mata um dos moradores e caba por refugiar-se, ironicamente, na casa da filha da vítima. Conversando ele descobre que o grande vilão da história é se próprio chefe e resolve que vai matálo. Pedro, El Bruto, está apaixonado pela moça pobre, onde se escondera, e agora nada poderá detê-lo.

QUANDO? Quinta-feira, 15 de julho de 2010, às 19h
ONDE? Casarão do Nós do Morro - Rua Dr. Olinto de Magalhães, 54, Vidigal

ENTRADA GRATUITA

terça-feira, 6 de julho de 2010

O Encouraçado Potemkin

Considerado um dos melhores filmes de todos os tempos. A cena dos soldados russos descendo as escadarias de Odessa tornou-se referência clássica. O Diretor Eisenstein era um artista, além de ser um revolucionário, por isso o seu filme sobreviveu e será exibido no Cineclube Nós do Morro. Após o filme teremos debate com o Cineasta Gustavo Melo, professor de cinema do Grupo Nós do Morro .
O Encouraçado Potemkin
Direção: Sergei Ensenstein, 1925, 75 min
O filme retrata a Revolução de 1905 na Rússia, que pode ser considerado um movimento democrático, contra o autoritarismo do Czar.

Debate com Gustavo Melo

Data: 08/07/2010
Horário:19hs
Local: Casarão do Nós do Morro - salão rosa
Rua Doutor Olinto de Magalhães, 54 - Vidigal

a partir de 14 anos